O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou recentemente suas projeções de crescimento econômico para os países africanos de língua portuguesa. De acordo com o relatório, o FMI melhorou as previsões para Cabo Verde, Guiné-Bissau e Guiné Equatorial, enquanto as projeções para Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe foram revisadas para baixo.
Para Cabo Verde, o FMI prevê um crescimento de 5,5% em 2021, impulsionado pelo turismo e pelos investimentos em infraestrutura. Isso representa uma melhoria significativa em relação às projeções anteriores, que apontavam para um crescimento de 4,5%. Além disso, o FMI também prevê um crescimento de 6,5% em 2022, mostrando um cenário positivo e promissor para o país.
A Guiné-Bissau também recebeu boas notícias, com o FMI revisando sua previsão de crescimento de 3,4% para 4,1% em 2021. Esse aumento é resultado de reformas econômicas e de governança implementadas pelo governo, além de um aumento nos investimentos estrangeiros. Para 2022, o FMI prevê um crescimento de 4,3%, mostrando uma estabilidade no crescimento econômico do país.
Já a Guiné Equatorial, que foi duramente impactada pela crise da pandemia, também recebeu uma melhoria em suas projeções de crescimento. O FMI prevê um aumento de 4,5% em 2021 e 5,5% em 2022, impulsionado principalmente pela recuperação dos preços do petróleo, uma importante fonte de receita para o país.
No entanto, nem todas as notícias são positivas. Angola, que é o maior produtor de petróleo da África subsaariana, teve suas projeções de crescimento revisadas para baixo. O FMI prevê um crescimento de 0,4% em 2021, abaixo dos 3,2% previstos anteriormente. A queda nos preços do petróleo e a redução na produção devido à pandemia são os principais fatores que contribuíram para essa revisão. Para 2022, o FMI prevê um crescimento de 2,5%, ainda abaixo das projeções anteriores.
Moçambique, que também é um importante produtor de gás natural, também teve suas projeções de crescimento revisadas para baixo. O FMI prevê um crescimento de 2,2% em 2021, abaixo dos 2,8% previstos anteriormente. A instabilidade política e os impactos da pandemia são os principais desafios que o país enfrenta para alcançar um crescimento mais robusto. No entanto, para 2022, o FMI prevê um crescimento de 8,5%, impulsionado pelo investimento em grandes projetos de gás natural.
São Tomé e Príncipe também enfrenta desafios econômicos, com uma previsão de crescimento de apenas 3% em 2021, abaixo dos 4,5% previstos anteriormente. A queda no turismo e a dependência de importações são os principais fatores para essa revisão. No entanto, o FMI prevê uma recuperação em 2022, com um crescimento de 4,5%.
Apesar dos desafios enfrentados por Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe, o FMI destaca que esses países têm potencial para um crescimento mais forte no longo prazo. Com reformas econômicas e políticas adequadas, é possível superar esses desafios e alcançar um crescimento mais sustentável.
Em geral, as previsões do FMI para os países africanos de língua