No último dia 15 de setembro, foi anunciado pelo Partido Social Democrata (PSD) que o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, será o número um pelo Porto nas próximas eleições legislativas, enquanto o atual ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, será o número um por Lisboa. Esta decisão foi tomada após uma reunião do Conselho Nacional do partido, que contou com a presença do presidente do PSD, Rui Rio.
Esta notícia vem como uma surpresa para muitos, já que Paulo Rangel é atualmente eurodeputado e não tem uma ligação direta com a cidade do Porto. No entanto, o seu perfil político e a sua experiência na área dos negócios estrangeiros o tornam um candidato forte para liderar a lista do PSD na segunda maior cidade do país.
Com 51 anos de idade, Paulo Rangel é um dos nomes mais conhecidos e respeitados dentro do PSD. Além de ser eurodeputado desde 2009, Rangel já foi líder parlamentar do partido e concorreu à presidência do partido em 2010, perdendo para Pedro Passos Coelho. O seu conhecimento e experiência no âmbito internacional têm sido fundamentais para a sua carreira política e serão uma mais-valia para o Porto, uma cidade com uma forte presença no mercado internacional.
No seu discurso após o anúncio, Rangel mostrou-se honrado com a confiança do partido e afirmou que irá trabalhar arduamente para liderar uma lista forte e capaz de alcançar a vitória nas eleições. O ministro destacou também a importância da cidade do Porto para o país e o seu potencial de crescimento, prometendo colocá-la no centro das suas prioridades.
Já Joaquim Miranda Sarmento, atual ministro das Finanças, irá encabeçar a lista do PSD por Lisboa. Com 46 anos de idade, Sarmento é licenciado em Economia e já ocupou cargos importantes no setor financeiro, como o de vice-presidente do BPI e o de presidente do Banco Português de Negócios. No entanto, foi na política que se destacou, tendo sido secretário de Estado do Tesouro e das Finanças durante o governo de Durão Barroso e, mais recentemente, ministro das Finanças no governo de Pedro Passos Coelho.
A sua escolha para liderar a lista do PSD em Lisboa não é uma surpresa, já que Sarmento é um nome forte dentro do partido e tem sido um dos principais responsáveis pela recuperação económica do país nos últimos anos. Com a sua experiência e conhecimento na área das finanças, Sarmento será um candidato forte e capaz de defender os interesses da cidade de Lisboa.
Esta decisão do PSD de escolher dois ministros de Estado para liderar as listas em duas das maiores cidades do país demonstra a confiança do partido nestes dois nomes e a importância que o atual governo dá às áreas dos negócios estrangeiros e das finanças. Além disso, mostra também a preocupação do PSD em apresentar candidatos fortes e experientes para liderar as suas listas e conquistar a confiança dos eleitores.
Com esta escolha, o PSD demonstra também que está determinado em vencer as próximas eleições e continuar a governar o país. O partido tem apresentado um desempenho positivo nas sondagens e estas escolhas podem ser fundamentais para manter essa tendência. Além disso, a escolha de Rangel e Sarmento para liderar as listas em duas das maiores cidades do país pode ser vista como um sinal de renovação e de aposta no futuro do partido.
Em resumo, a decisão do PSD de escolher Paulo Rangel e Joaquim Miranda Sarmento como número um nas listas do